quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Era pra se chamar e ser: " O FIM"

Não é e nunca será a mesma coisa,
me quer embaixo de suas asas
para só me oferecer proteção
E quando não mais essas assas eu tiver,
o que me protegeras então

Talvez eu não queira mais
que sejam essas tão grandes
Mas sem elas não sei viver
Ou melhor seria se dissesse
não posso e não quero viver

Asas que por tanto me aqueceram
agora me sufocam e entristecem
O destino fez nelas uma "poda"
Então não serão mais como antes
a não ser que eu retroceda também,
diminua meu tamanho. Porém, como?

Acho que não me ensinaram
a desprezar a nova estrutura
a não lhe dar importância

Não me ensinaram...
que esta mudança que foi sentida
não teria sentido sem as mesmas asas
ao seu redor, essas sim seriam fundamentais

mas como desprezar as mudanças
que já foram sentidas
já foram sonhadas
e quem sabe ate mesmo
adoradas... sim adoradas...

como me diminuir
para me encaixar de novo?
me sentir confortável como antes, como?

Pergunta difícil, talvez sem resposta possível
Ou talvez com uma resposta sem sentido
difícil, dolorosa, indesejável e infeliz:
O FIM!